meu professor é um mago
um mágico
sua voz muda
assim que se
aproxima da
LUZ
não sei o que pode
ser.
suas palavras não me interessam
agora;
ele apenas gesticula sem parar
e faz coisas Endorréicas Pluviais anais
um bigode de pirata e um
gradiente de radiação
e a
camiseta
do
Wally?
;
uma calça fumaça fumaça
fumaça
fumaça
fumaças
fumaças fumaça
e olhos
bem verdes
verdes
bem
verdes
.
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
low writer
Sem paciência,
sem romances,
polissíndetos
ou benedistismo
Drummond era devagar
demais
um gênio
mas era lento
gênio lento;
gênio lento
construções
poéticas
lógicas
e
conservadoras
são simples merdas
para mim
gênio lento;
gênio lento
Fugimos do materialismo
como fugismo da
cerveja gelada ou da
fumaça nos pulmões;
e tudo pode fazer parte
da
criação
de um gênio lento
gênio lento;
gênio lento.
antes do almoço na trilha dos malditos.
Conquistando os
arredores de uma praça
rolando pelos campos
artificiais esverdeados
mortos
pelos corredores de
pedra
glorificados pela
visão
de uma
entidade
golpeando sua
psicorealidade
está ele.
Nas análises
instrospectivas dos mapas de outras dimensões
maiores
menores
Nos antigos magos e
curandeiros
Em personalidades
espirituais
Em continentes
lendários
Na minha tentativa de
decifra-lo
está ele.
Naa vibração das
plantas
No crepúsculo
ensanguentado
dentro dos seus tênis
uma troua de saco
plástico
Em seus livros
suas palavras
suas naturezas
está ele.
Está ele, eles
envolto em fumaça
condenado
dualizado
vencido
não derrotado
nos observando
assim como observamos
formigas
ele sabe
LAvrador das
ideias
BAleado em outro mundo
BAleado em outro mundo
RAmos de louro corando
suas vidas passadas
[gladiadores
ele está.
domingo, 29 de julho de 2012
talvez a eterna busca pelo Dharma seja a destruição de nossos próprios rabos.
como as barreiras que
nos separam da
Aurora Boreal; com suas
placas reluzentes da energia magnética
nos lembrando dimensões
e vasta imensidão
do
desconhecido
de
nossas
pobres e esfomeadas
almas
que clamam com razão
pela piedade
da existência;
ou pela subjetividade e
tristeza acolhedora das noites
frias do inverno;
somos esquecidos
durante a nossa procura pelo Dharma
vivemos
inconscientemente atrás dele
nada
nunca
nada
apenas procura
e mais procura
e não há mais vazio
não há mais nirvana
ou paz interior;
não há mais
banhos
beijos quentes e
amantes fogosas
não há mais pães
quentes na padaria
nem leite na teta
bovina;
nos trazem os grandes
escritos e temos tudo para interpreta-los da melhor
forma
cagamos na forma
cagamos em tudo
tudo o que nos é dado
fugimos do que
procuramos
sem querer
o Dharma traz medo
o Dharma nos apavora
o Dharma nos apavora
assim como a Aurora
Boreal
o deixaria num transe,
ou não?
por isso continuamos
defecando e sujando mais a forma de interpretação da iluminação
inventamos algo para
disfarça-la
cobri-la
nossas duvidas e
anseios são depositados e esquecidos dentro do
divino
dentro das ilusões
nos trucidamos através
delas
criamos a arma que irá
nos destruir
e nos achamos grandes
por isso
e as
árvores
árvores
paradas como
árvores
completam a plenitude
da
Natureza
o sinônimo da
perfeição absoluta
o sentido e o motivo do
existir
o enteógeno sagrado do
universo
o
oposto
à nossa destruição
em massa
causada pelas máquinas
e ideias que criamos e
das quais
SEMPRE
seremos
os
escravos
e essa servidão será
eterna na cabeça da maioria
da nossa raça
enquanto os outros
seres vivos
e não vivos
atingem seu Dharma
atingem a Iluminação
necessária
para dar o fora
daqui.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Frank
Faces começam a
aparecer e dão início a mais uma noite
tortuosa
vozes chamam com frequência durante o dia,
com fúria na madrugada
espelhos parecem ter
vida e tudo está além da visão
ou da audição
além da lógica comum
do bem social
além do marasmo que é
a vida sã
surrealismo não é
mais confundido com arte
é a realidade
de uma mente insana
e só.
terça-feira, 17 de julho de 2012
seres subversivos.
como um soco levado na
cabeça
meu Ser acorda
e parece se conectar
com todas as portas de nossa
realidade
diferentes velocidades
diferentes visões
a mesma existência
desfrutada;
pensamentos me fogem
com a pressa de um projétil
e voltam como o impacto
do mesmo, nos receptores
nós.
flores
nós.
flores
presente da
natureza
a verdade, a
ciência, a química natural
se liga a nós, se liga
aos animais
se liga com a
subjetividade
se liga aos pobres
aos ricos
aos ditos burros
vagabundos
aos que podem ser feios
aos que podem ser feios
e os que podem ser
lindos
aos geniais
à psicodelia absoluta
mas ainda é a planta
dos subversivos
a multiplanta
sagrada
linda
linda
enteógena
verde
acima de tudo
natural
mas aos olhos claros e
limpos nada mais é do que
subversão.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Cachimbo Xamanista
Cachimbos de bambu mais super dosagem de dopamina
viagens através dos horizontes que
não estão ao nosso alcance
físico ou visual
os olhos se fecham para o fora
relaxamos em vibrações densas, lentas
amenas.
Nossas lágrimas nos escondem do real
o corpo anestesiado clama por mais e
mais
A Realidade em que vivemos
é a melancolia cinzenta de nossas vistas frequentemente ébrias
tendo alívio somente nesses momentos
de loucura de insanidade; de de tristeza de leveza;
a alma destruída a alma às avessas.
Tantas ideias e bastam dois olhos azuis ou verdes para nos destruir. o trago e o baque se mostram um desejo comum
O abraço quente da mãe ou o tapa azedo do pai - consequências da expansão
Vejo os xamãs ao meu redor
representando o que talvez não exista
mais
um leve choro quer se libertar como uma fera
presa no seu âmago, mas não consegue
e a fera se destrói
e destrói tudo dentro de sua prisão
e a expansão gradativa é interrompida
como um feto indesejado
e asqueroso
no lixão mais próximo.
viagens através dos horizontes que
não estão ao nosso alcance
físico ou visual
os olhos se fecham para o fora
relaxamos em vibrações densas, lentas
amenas.
Nossas lágrimas nos escondem do real
o corpo anestesiado clama por mais e
mais
A Realidade em que vivemos
é a melancolia cinzenta de nossas vistas frequentemente ébrias
tendo alívio somente nesses momentos
de loucura de insanidade; de de tristeza de leveza;
a alma destruída a alma às avessas.
Tantas ideias e bastam dois olhos azuis ou verdes para nos destruir. o trago e o baque se mostram um desejo comum
O abraço quente da mãe ou o tapa azedo do pai - consequências da expansão
Vejo os xamãs ao meu redor
representando o que talvez não exista
mais
um leve choro quer se libertar como uma fera
presa no seu âmago, mas não consegue
e a fera se destrói
e destrói tudo dentro de sua prisão
e a expansão gradativa é interrompida
como um feto indesejado
e asqueroso
no lixão mais próximo.
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