sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Incrível.


Ao rir lembrarei-me de florestas nórdicas calmas
Ao rir recordarei-me das flores banhadas pelo Sol e os insetos que dela vivem
Ao rir minha cabeça me levará para a Belle Époque
Aonde há divertimento com os pensadores e nos cabarés, com cantores e a bebida
E será fruto das mais maravilhosas obras de poesia.

Ao rir irei esquecer.

Às minhas gargalhadas, outros gargalharão junto
As piadas farão todos ludibriarem-se consigo mesmos
Irão rir, irei rir
Lembrarei de rir e os risos me levarão para os lugares mais seguros de mim mesmo
Máscaras jocosas para rituais de esquecimento de seus olhos

E ao rir irei para sonhos tranquilos.

Ao riso irei lembrar-me dos teu afagos que nunca tive
E que outros tiveram aos montes
Irei futucar cantos obscuros de minha mente
Atrás de motivos para rir por horas
Talvez desabar de tanto rir e minha barriga doer tanto quanto o resto de mim por dentro

E ao rir, rirei para esquecer
Esquecer de você.

Vou rir e sorrir e fazer rir
Porque assim eu continuarei eternamente
Inquebrável.

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