terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cachorro preguiçoso


Deito, rolo na grama ao lado de uma barata morta em posição de discurso político humano.
Um gigantesco recipiente de água que eles sempre se divertem dentro está ao meu lado..
Do outro suas pernas extensoras que os levam a qualquer lugar.
Bocejo com preguiça
Objetos boiam com preguiça ao lado do grande recipiente
O PORTÃO!
CORRE CORRE MINHAS ORELHAS ARF ARF...SÃO GIGANTES E BALANÇAM ARF ARF... AO VENTO...ARF
Pulo o barro, corro pela grama molhada e
SALTO ARF ARF, AWWW AUUU AWW
As pernas extensoras de um deles sai pelo portão
Olho os caminhos de rastros dos bichos humanos
Parecem
organizados.
UM BARULHO rasga no meu aparelho de sons
CAVALOS BICHOHUMANIZADOS! "Psiu, psiu PSIU escuto do portão
Em dois saltos de minhas pernas de caçador já estou de volta na calçada barrosa
arf arf...psiu, "EI, *%@$@% MORRER, Pluto!" escuto de um deles quando volto
Não entendo todos os seus sons mas parecem querer que eu continua com eles. Entro e o portão fecha.
Pulo a lama e passo pela grama gelada e úmida até o pote de comida dos humanos.
Me dão dois grandes pedaços de carne preparados à moda Humanoide.
Como em pequenos pedaços os dois grandes carnoides, meus dentes únicos fazem o trabalho como ninguém.
Então falam alguma coisa em voz alta e entendo "CHISPA! CHEGA!" e sei que devo sair.
Dois deles me fazem afagos na caixa pensante canina e perto de meus dentes, embaixo do comedouro.
Não entendo porque fazem isso mas parecem gostar.
Então eu gosto.

Arf arf, arf arf arf...cansado.
Vou ao grande recipiente de água
Dou umas linguaradas lá porque os humanos salgam demais suas carnes bovinas.
Olho as pequenas ondas na água de seus recipientes de água gigantes.
Dou uma volta pelo lugar.
Deito ao lado dele novamente.
Caiu no sono de barriga cheia como antes.

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