Deito, rolo na grama ao
lado de uma barata morta em posição de discurso político humano.
Um gigantesco
recipiente de água que eles sempre se divertem dentro está ao meu
lado..
Do outro suas pernas
extensoras que os levam a qualquer lugar.
Bocejo com preguiça
Objetos boiam com
preguiça ao lado do grande recipiente
O PORTÃO!
CORRE CORRE MINHAS
ORELHAS ARF ARF...SÃO GIGANTES E BALANÇAM ARF ARF... AO
VENTO...ARF
Pulo o barro, corro
pela grama molhada e
SALTO ARF ARF, AWWW
AUUU AWW
As pernas extensoras
de um deles sai pelo portão
Olho os caminhos de
rastros dos bichos humanos
Parecem
organizados.
UM BARULHO rasga no meu
aparelho de sons
CAVALOS
BICHOHUMANIZADOS! "Psiu, psiu PSIU escuto do portão
Em dois saltos de
minhas pernas de caçador já estou de volta na calçada barrosa
arf arf...psiu, "EI,
*%@$@% MORRER, Pluto!" escuto de um deles quando volto
Não entendo todos os
seus sons mas parecem querer que eu continua com eles. Entro e o
portão fecha.
Pulo a lama e passo pela grama gelada e úmida até o pote de comida dos humanos.
Me dão dois grandes
pedaços de carne preparados à moda Humanoide.
Como em pequenos
pedaços os dois grandes carnoides, meus dentes únicos fazem o
trabalho como ninguém.
Então falam alguma
coisa em voz alta e entendo "CHISPA! CHEGA!" e sei que devo
sair.
Dois deles me fazem
afagos na caixa pensante canina e perto de meus dentes, embaixo do
comedouro.
Não entendo porque
fazem isso mas parecem gostar.
Então eu gosto.
Arf arf, arf arf
arf...cansado.
Vou ao grande
recipiente de água
Dou umas linguaradas lá
porque os humanos salgam demais suas carnes bovinas.
Olho as pequenas ondas
na água de seus recipientes de água gigantes.
Dou uma volta pelo
lugar.
Deito ao lado dele
novamente.
Caiu no sono de barriga
cheia como antes.
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