segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cachimbo Xamanista

Cachimbos de bambu mais super dosagem de dopamina
viagens através dos horizontes que
não estão ao nosso alcance
físico ou visual
os olhos se fecham para o fora
relaxamos em vibrações densas, lentas
amenas.
Nossas lágrimas nos escondem do real
o corpo anestesiado clama por mais e
mais
     A Realidade em que vivemos
é a melancolia cinzenta de nossas vistas frequentemente ébrias
tendo alívio somente nesses momentos
de loucura de insanidade; de de tristeza de leveza;
a alma destruída a alma às avessas.
   Tantas ideias e bastam dois olhos azuis ou verdes para nos destruir. o trago e o baque se mostram um desejo comum
O abraço quente da mãe ou o tapa azedo do pai - consequências da expansão

Vejo os xamãs ao meu redor
representando o que talvez não exista
mais
um leve choro quer se libertar como uma fera
presa no seu âmago, mas não consegue
e a fera se destrói
e destrói tudo dentro de sua prisão
e a expansão gradativa é interrompida
como um feto indesejado
e asqueroso
no lixão mais próximo.

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